Vamos esquecer a física quântica por enquanto (acostumem-se: mudo de idéias como uma pessoa com TOC muda de cuecas). Hoje aconteceu algo ... sem outras palavras, inevitável:
Em alguns momentos na vida, você percebe que, não importa o que se faça, algo irá acontecer. É fato. Líquido e certo. Batata. Cem por cento de certeza. Impossível de evitar.É quando você percebe que bebeu algumas tequilas a mais do que deveria, e, fatalmente, irá passar mal. Ou quando você promete que vai chegar em casa às dez e, como que por mágica, se pega arrastando os chinelos por volta de uma da manhã, enquanto observa a luz do seu apartamento acesa. Esporro na certa.A prova daquela matéria que você não sabe, não estudou, e precisa ser preenchida naquele instante. A entrevista de emprego na qual você tropeça, gagueja, e não soube responder uma pergunta elminatória. O momento que antecede a batida.
Então, inevitável é a palavra que eu vou usar para descrever o que aconteceu
hoje ontem.
Esse fim de semana foi espetacular. Saí com a K na sexta, no sabado e no domingo. E, apesar de tê-la deixado em casa à meia noite de domingo, ela ficou me acompanhando até o dia seguinte, pelo menos na minha cabeça: a primeira coisa que fiz ao acordar foi ver se ela tinha escrito algo no blog.
Fui para o meu trabalho feliz e contente (um pouco mais contente que o normal), sentei na minha mesa, liguei o notebook e pensei: vamos começar. Mas cadê que eu conseguia trabalhar? Parecia estar faltando algo, e não era o cafezinho...
Quando dei por mim, estava no orkut, msn e raio que o parta tentando falar com ela. Quase coisa de obsessivo compulsivo. Não deu outra. Tive que sair mais cedo do trabalho, matar a faculdade, e promovê-la de ficante a namorada. Com direito a apelido bobo e tudo
(né Môzinho?).
Como disse a ela: não quero exclusividade. Seus amigos e família, assim como a minha, não
tem (Viva o pasquale 2009) que disputar cada pedaço. Mas quero conhecê-la um pouco mais a cada dia, hora, momento. Quero aprender sobre K até mesmo quando ela não está por perto. Porque para mim, isso agora é batata. Líquido e certo. Fato. Inevitável
Assim sendo: Venha Ká... e não me largue mais
Vou ficando por aqui..... com o tempo melhoro a técnica da narrativa