quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Escolhas

Esses dias, me encontrei com um amigo que não via há muito tempo. O cara é um amigão mesmo, e foi uma das pessoas que me ajudaram a sair da fase "meu amor sumiu, não quero mais viver" para a "agora eu sou solteiro e ninguém vai me segurar (daquele jeito!!)". Super gente boa, divertidíssimo, posso ligar p/ ele as 3 da manha e chamar p/ sair que ele vai. E solteirão convicto.
Pois bem: conversando sobre a vida, como anda o trabalho, família, esses papos de situação. E de repente surge o seguinte diálogo:

H: E aí?? o q vamos fazer hoje?
A: po cara, hoje nao rola nada.... vou me encontrar com a minha namorada
H: ... tá namorando?
A: sim
H: VC TÁ MALUCO???? PIROU??
A: Como assim cara?? to amarradão
H: CARA, VC É DOENTE..... A ÚNICA PESSOA QUE EU CONHEÇO QUE COMEÇA UM NAMORO ANTES DO CARNAVAL

e saiu do msn (será que ele ficou com ciúmes??).

Depois que um outro amigo me fez o mesmo comentário (porém em doses mais lights), eu comecei a ruminar aqui: por que as pessoas tem (Pasquale-le-le) medo de passar o carnaval acompanhadas?

Claro que opinião é que nem bunda: cada um tem a sua opinião sobre o Carnaval, ficar de curtição e etc. Mas porra... deixar de estar com uma pessoa com a qual vc está curtindo horrores para ter uma semana de putariaesbórnia (não garantido, por sinal)?
Aumentando ainda mais as apostas: uma pessoa com a qual você se dá super bem, em todos os sentidos (inclusive no melhor deles), e vc vai largar para curtir o carnaval?? somente p/ ter variedade?? sei não....

De qualquer forma, cada um age do jeito que quiser, né? E foi ruminando pensando mais e mais sobre isso que eu escrevi um outro texto - sobre escolhas - que vai ser publicado no dia 13 no blog da . Não deixem de ler :-)

Fico por aqui..... até a próxima

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Inevitabilidade

Vamos esquecer a física quântica por enquanto (acostumem-se: mudo de idéias como uma pessoa com TOC muda de cuecas). Hoje aconteceu algo ... sem outras palavras, inevitável:

Em alguns momentos na vida, você percebe que, não importa o que se faça, algo irá acontecer. É fato. Líquido e certo. Batata. Cem por cento de certeza. Impossível de evitar.É quando você percebe que bebeu algumas tequilas a mais do que deveria, e, fatalmente, irá passar mal. Ou quando você promete que vai chegar em casa às dez e, como que por mágica, se pega arrastando os chinelos por volta de uma da manhã, enquanto observa a luz do seu apartamento acesa. Esporro na certa.A prova daquela matéria que você não sabe, não estudou, e precisa ser preenchida naquele instante. A entrevista de emprego na qual você tropeça, gagueja, e não soube responder uma pergunta elminatória. O momento que antecede a batida.

Então, inevitável é a palavra que eu vou usar para descrever o que aconteceu hoje ontem.

Esse fim de semana foi espetacular. Saí com a K na sexta, no sabado e no domingo. E, apesar de tê-la deixado em casa à meia noite de domingo, ela ficou me acompanhando até o dia seguinte, pelo menos na minha cabeça: a primeira coisa que fiz ao acordar foi ver se ela tinha escrito algo no blog.

Fui para o meu trabalho feliz e contente (um pouco mais contente que o normal), sentei na minha mesa, liguei o notebook e pensei: vamos começar. Mas cadê que eu conseguia trabalhar? Parecia estar faltando algo, e não era o cafezinho...

Quando dei por mim, estava no orkut, msn e raio que o parta tentando falar com ela. Quase coisa de obsessivo compulsivo. Não deu outra. Tive que sair mais cedo do trabalho, matar a faculdade, e promovê-la de ficante a namorada. Com direito a apelido bobo e tudo (né Môzinho?).

Como disse a ela: não quero exclusividade. Seus amigos e família, assim como a minha, não tem (Viva o pasquale 2009) que disputar cada pedaço. Mas quero conhecê-la um pouco mais a cada dia, hora, momento. Quero aprender sobre K até mesmo quando ela não está por perto. Porque para mim, isso agora é batata. Líquido e certo. Fato. Inevitável

Assim sendo: Venha Ká... e não me largue mais

Vou ficando por aqui..... com o tempo melhoro a técnica da narrativa